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17/06/11

FAMÍLIAS PORTUGUESAS CORTAM CADA VEZ MAIS NA FACTURA DO SUPERMERCADO


“Famílias portuguesas põem travões recorde na factura do supermercado”
Em 2009 as famílias portuguesas, começaram por cortar nos bens duradouros devido á recessão. Actualmente, já estão a cortar no consumo corrente.
Estes foram dados do INE, que confirmam, que a economia portuguesa entrou em recessão no início de 2010, devido ao “comportamento do consumidor” que teve, entre os meses de Janeiro e Março, a maior queda (2,6%) desde, pelo menos, 1996.
Como é referido pela fonte, a pressão dos mercados financeiros levou o Estado a fazer cortes recordes nos gastos (- 4,3%), o “mix” de salários mais baixos e preços e impostos mais altos “forçou também as famílias a pôr travões a fundo no consumo (-2,1%).”
Observando o comportamento dos gastos das famílias, é de realçar a queda dos bens duradouros (automóveis e outros), “9,8%, quando ainda no trimestre anterior tinham subido 8,8%.”

Segundo o INE, os dados relativos ao final de 2010 podem ter sido “inflacionados” por uma corrida á compra de automóveis, devido ao aumento da taxa do IVA e do imposto de selo, que estava prevista (e entrou em vigor a partir do início de 2011), mas também, do fim do incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida para a aquisição de veículos novos não exclusivamente eléctricos.

De realçar que, “ainda que expressiva, a queda de 9,8% nos gastos em bens duradouros foi amplamente superada num passado recente: nos três primeiros trimestres de 2009 – quando Portugal vivia a última recessão - caíram sempre mais de 10% e, no primeiro trimestre, o recuo foi mesmo de 20%.”

Estes dados acompanham a segunda estimativa do INE, que posteriormente reviu a evolução do PIB, “apontando agora para uma quebra menor no primeiro trimestre, de 0,6% em vez de 0,7%, quer em cadeira quer em termos homólogos.” No entanto, “estes números confirmam que Portugal entrou em recessão no primeiro trimestre, ao acumular dois trimestres consecutivos de queda em cadeia do PIB. É, neste momento, o único país do euro em recessão. Na UE-27, há um outro caso: a Dinamarca.”
Ana J.
Fonte: Jornal de Negócios