Entretenimento, uma nova linguagem e vivências únicas são as
sugestões apontadas por consultor
Rio de Janeiro - Não é novidade que os consumidores estão
cada vez mais exigentes e demandam um grau de complexidade maior por parte das
marcas em suas estratégias. No mercado de luxo, o cenário não é diferente. Para
isso, destacamos três tendências que pretendem auxiliar as empresas do setor em
seu planejamento durante este ano, apontadas por Karen Weiner Escalera, membro
do conselho consultivo do Luxury Marketing Council da Flórida, Estados Unidos.
“Participar e se divertir” é uma delas. Para a especialista,
cada vez mais, as companhias terão de atrair e divertir para fidelizar. Um
exemplo é a ação da marca de sapatos Jimmy Choo, que criou uma gincana em
Londres para apresentar sua primeira coleção de tênis. Durante a ação “Catch a
Choo”, os seguidores da marca nas mídias sociais viam que um par de tênis tinha
feito check-in em algum lugar da cidade e o primeiro a chegar no local recebia
o produto.
Operadores de turismo, hotéis e empresas aéreas também
seguem a tendência, oferecendo viagens misteriosas de fim de semana para
clientes fiéis e fãs, por meio de concursos, leilões ou descontos para destinos
desconhecidos, com itinerários-surpresa.
Mudanças na linguagem
Karen sugere também “Uma nova linguagem do luxo”. Nos
últimos anos, os jargões têm sido palavras como “autêntico”, “artesanal”,
“vintage” e “único”. Provavelmente, em 2012 continuará assim, mas as empresas
devem ficar atentas. Na medida em que palavras da moda forem adotadas pelo
mercado do consumo em massa, será necessário criar um novo vocabulário do luxo,
mais carismático e preciso, com termos como “precioso”, “raro” e “sagrado”.
A terceira dica é “Se diferenciar pelo estilo”. As marcas
precisam melhorar o que oferecem e proporcionar vivências diferentes aos
consumidores. Foi o que fez a britânica Alfred Dunhill, ao recriar uma loja com
artefatos e peças de suas primeiras coleções. O complexo de três andares
mergulha os visitantes em uma experiência completa de compras, jantar e beleza,
com um bar e café, uma sala de cinema, alfaiataria, área de produtos em couro,
SPA, barbearia e um clube de cavalheiros, à moda antiga.
Fonte: google
Outro exemplo são os hotéis que atendem os que amam os
“micro nichos”, como o The Food Hotel, em Neuwied, na Alemanha. O
empreendimento temático tem decoração de supermercado, com bancos feitos de
caixas de cerveja, almofadas que parecem biscoitos e cadeiras que lembram
carrinhos de compras. Por meio de uma parceria com 36 das maiores marcas de
alimentos domésticos da Alemanha, foram projetadas suítes que permitem aos
hóspedes escolherem quais lanches, bebidas e ações de Marketing gostariam de
receber e testemunhar ali.
Há ainda o Divorce Hotel, na Holanda, para casais que
desejam se separar. O local conta com quartos de solteiro, mediadores,
tabeliães e psicólogos, além de outros especialistas para ajudarem os clientes
durante o processo de divórcio.
Fonte:google
Fonte: Exame.com