“Os hotéis têm de optar pela personalização levada ao limite, tornando-se em “laboratórios vivos de inovação“, se pretendem sobreviver à década turbulenta que se aproxima, revela o relatório “Hotels 2020 – Para além da Segmentação”, realizado pela Amadeus e pela Fast Future.”
O estudo foi apresentado durante a Bolsa de Turísmo de Lisboa por Rohit Talwar, CEO da Fast Future Research, e baseia-se em pesquisa, entrevistas, workshops internacionais realizados em Delhi e no Dubai para além de uma pesquisa global junto de 610 inquiridos.
Dos inquiridos, 92% espera uma personalização total da sua escolha e 96% pensam que os hotéis vão focar-se na estratégia e na inovação para fazer face à concorrência global, adianta a fonte.
Este mesmo estudo foi encomendado pela Amadeus, que fornece soluções tecnológicas e GDS para a indústria do Turismo. Os novos comportamentos e necessidades são relevantes para novas estratégias, novos modelos de negócio, assim como a inovação no sector hoteleiro.
São destaque novos modelos de negócio que podem surgir como “hotéis apenas por convite” ou “hotéis co-branded com marcas de luxo,” com uma oferta abrangente, desde as unidades mais económicas até às seis estrelas de luxo.
O Estudo Hotels 2020, Beyond Segmentation refere que a segmentação tradicional dos clientes terá possibilidade de ser substituída por uma gamas de serviços personalizados, adaptando todos os aspectos da sua experiencia no hotel.
Outra conclusão salienta que o hotel do futuro será mais pessoal, conectado e reactivo, com introdução de inovação em vários aspectos como “mobiliário inteligente, quartos com ambientes personalizados, refeições á medida, entre outras.”
Por fim, o relatório fornece detalhes sobre características de uma cadeia de hotéis de sucesso no futuro, que terá capacidade de identificar riscos e oportunidades, implementar medidas rápidas e inovar.
Ana J.
Fonte: Inovação & Marketing
