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05/06/11

LOJAS SEM VITRINES



“Uma loja sem vitrine. A princípio, é difícil de imaginar, mas esta tem sido a estratégia de marcas como Havaianas, Chilli Beans, Santa Lolla e Puket, que já nasceram com pontos de venda neste formato. Por em prática uma iniciativa como essa exige das empresas a observação de alguns cuidados, que vão desde a disposição dos produtos até o treinamento dos vendedores para proporcionar uma experiência de compra diferenciada ao consumidor.”

O objectivo da vitrine tradicional é atrair o olhar do consumidor, através dos lançamentos ou “contando a história das marcas ou produtos. No entanto existem empresas que preferem trabalhar com o “conceito de loja sem vitrine”, facilitando o acesso do consumidor ao produto.

A Havaiana é uma das empresas a utilizar este conceito, desde 2009 começou a investir em franquias e lojas próprias. Actualmente, conta com 250 pontos de venda no Brasil muitas outras nos Estados Unidos, França e Espanha. A empresa investe em lojas com elementos do local onde o ponto de venda está inserido. Por exemplo, na Califórnia “a unidade possui design e produtos voltados para o surf.

Os painéis de cores montados nas paredes são um atractivo visual que a marca utiliza. “Este modo de exposição dos produtos só pode ser montado devido ao crescimento do portfólio da marca. Há 17 anos, comercializávamos apenas um tipo de sandália e hoje contamos com mais de 80 modelos”, refere Rui Porto, Consultor de Comunicação e Mídia da Alpargatas, empresa que detém a marca Havaianas.





A “Santa Lolla” utilizam igualmente artifícios visuais para atrair clientes nas ruas ou nos shoppings. Têm um projecto fixo, mas a cada nova colecção fazem-se alterações nos expositores, que acompanham os tons dos lançamentos, para além disso as prateleiras são baixas para que o consumidor tenha um acesso melhor ao produto, “dispostos em blocos de cores em degradê, semelhantes ao que faz a Havaianas. “Os expositores são mudados com frequência para melhor visualização dos consumidores, chamando a atenção para as novidades,” sem necessariamente haver um lançamento oficial”, afirma Marcela Bussamra, Coordenadora de Marketing da Santa Lolla, em entrevista ao portal.”


 

“Chilli Beans”, é outra marca que usa um sistema idêntico. Pretende-se que a loja inteira se apresente como uma vitrine. Nesta loja não existe uma abordagem directa do vendedor, é estimulado o auto-serviço.” Ao entrar nas lojas, os clientes devem se sentir à vontade para escolher entre os modelos de óculos e acessórios comercializados pela marca.”, como referi-o o responsável pelos pontos de venda da Chilli Beans em Goiânia, que seguem o mesmo padrão em todo o país.

“Seguindo o conceito de Fast Fashion, a cada semana, as lojas da Chilli Beans recebem 10 modelos de óculos e armações.”



 
 
 
 
A PuKet procura criar uma atmosfera atractiva nos clientes. “Um dos benefícios de investir neste modelo de loja é tangibilizar a imagem mental que os consumidores têm dos produtos e também torná-los parte do ambiente. Para isso, os pontos de venda devem transmitir uma sinergia entre o conceito da marca e os itens comercializados.” As lojas têm portas largas para fácil acesso dos clientes, além disso “a estrutura é pensada para comportar as cerca de duas mil opções de produtos diferentes, entre meias e roupas íntimas. Como resultado, cerca de três milhões de pessoas passam pelas mais de 90 lojas da marca a cada ano. “

A estratégia pensada pelas marcas que adoptam o sistema de loja sem vitrine, será oferecer a melhor experiência ao cliente, ao faze-lo sentir que não existem barreiras entre ele e o produto desejado.

Nota: O artigo tem algumas alterações, mas muitas partes do original, a minha intenção é mostrar ideias e estratégias que cada marca utiliza, as quais, estão perfeitamente descritas no artigo do Mundo do Marketing.


Ana J.
Fonte: Mundo do Marketing