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18/02/13

Estudo revela que o amor à primeira vista existe e que não há sms que substitua uma carta à moda antiga



Britânicos revelam ser uma nação de românticos com um terço deles a apaixonar-se ao primeiro olhar

Dizem que o amor verdadeiro é difícil de encontrar e muitos estão convencidos que ainda é mais raro apaixonarmo-nos ao primeiro olhar. Mas, como é revelado num estudo recente, da Interflora, realizado na Grã-Bretanha, são bastantes aqueles atingidos pela seta do cupido à primeira vista: são 31%, subindo a percentagem para 37% entre aqueles com 55 anos ou mais.

Infelizmente, grande parte deste amor permanece silencioso, com um em cada seis britânicos apaixonado por um colega de trabalho, mas mantendo os seus sentimentos em segredo.“Talvez não seja surpreendente apaixonarmos-mos por quem vemos diariamente, no seu melhor comportamento”, explica Dr. Gayle Brewer, psicólogo da Universidade Central de Lancashire, “mas é certo preocuparmos nos com as consequências de uma rejeição de alguém com que trabalhamos no dia-a-dia”.

O mesmo se passa quando os homens estão apaixonados pela namorada ou mulher de um amigo ou familiar – o que de acordo com o estudo acontece com 11%. As repercussões podiam ser ainda maiores caso fosse tornado público, sugere o psicólogo em declarações ao Daily Mail, mas acrescenta: "Este tipo de amor não declarado pode ser perturbador e impedir uma pessoa de seguir em frente e encontrar a verdadeira felicidade."


Mais de metade dos inquiridos refere que não passou uma só noite com a sua companheira ideal. Infelizmente, muitas vezes há uma diferença entre o que queremos e conseguimos. “Parece que muitas pessoas, passam o tempo a pensar num relacionamento com alguém que não é o seu atual companheiro”, diz Gayle, concluindo: “é muito fácil romantizar o que um relacionamento podia ser”.

Numa era de internet, amor virtual e namoro através das redes sociais, a pesquisa constatou que ainda ansiamos pelos tradicionais gestos românticos, sendo que as cartas manuscritas, lideram as preferências dos britânicos: 41% das mulheres dizem que um cartão ou uma carta de amor escrita à mão é o caminho para o seu coração, enquanto os homens são mais propensos a professar o  seu amor eterno por texto.

“A tecnologia desempenha um papel cada vez maior na nossa forma de comunicar, mas quando se trata de dizer "eu amo-te" preferimos a abordagem tradicional” enfatiza Michael Barringer, diretor de marketing da Interflora, e acrescenta "Um grande número recorre aos sites de namoro e usa os media, mas é reconfortante ouvir que gostam de receber uma nota escrita à mão e ainda se apaixonar à primeira vista. Isso indica que somos uma nação de românticos, mesmo que a pesquisa sugira que muitos ainda não se sentiram capazes de dizer ao objeto de seu desejo como eles realmente sentem.”

Outros dados apresentados pelo estudo referem que 19% dos homens enviaram sms’s a dizer “Eu amo-te”, contra com 17 % das mulheres que o escrevem em carta. Por sua vez, um quinto dos britânicos acredita que o amor deve ser declarado com flores e um décimo considera ser mais romântico declarar-se com um poema.

Num universo de 2000 pessoas, 12% já enviaram um cartão de São Valentim ou um presente a alguém que não era seu parceiro na altura. Já 6% dos homens confessam terem enviado cartões para causar ciúmes à sua companheira, em contraste com 16% das mulheres que afirmam enviar cartões a um amigo para animá-los. 

Fonte:Revista Activa