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22/05/11

SEMANA DO DESIGN EM NOVA IORQUE


“Cortiça portuguesa é estrela na Semana do Design de Nova Iorque”

Nova Iorque “cidade de tendências”, tanto no cinema como na moda mas também no design. O evento “semana do design” decorreu nesta cidade e contou com a presença da empresa portuguesa “Corque Design”.

A empresa relativamente jovem, foi criada em 2009, e dedica-se á produção de objectos em cortiça. O “MoMA”,Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, convidou a empresa a “incluir um produto no seu catálogo”, premiando assim a “Corque Design” pela sua inovação.

“Na loja de design do MoMA é possível comprar um “frappé” em cortiça, produzido pela Corque. “Tem vendido muito bem. Há um interesse incrível nas nossas peças”, disse ao PÚBLICO Ana Mestre, designer e empresária responsável pela empresa.”

A empresa pretende apostar no mercado norte-americano pelo seu potencial. “Nos Estados Unidos o uso da cortiça em objectos de design é uma novidade e isso agrada-lhe” refere a fonte. A “Corque Design” é uma empresa em crescimento e este convite é uma boa rampa de lançamento para a empresa. Segundo Ana Mestre, a apresentação em Nova Iorque da colecção em cortiça, naquela que é “a maior exposição de sempre da Corque”, foi um sucesso. O mobiliário feito em cortiça despertou o interesse de muita gente, exemplo disso foi a presença da editora de design do New York Time que gostou.

O convite para o catálogo de 2012-13 já foi renovado pela MoMA que pretende negociar uma colecção exclusiva. Também a MoMa de Tóquio está interessado em apresentar os produtos portugueses. “Os japoneses privilegiam o uso de materiais naturais e são defensores do design sustentável e por isso as peças de cortiça são do seu agrado.” O “frappé” de cortiça já pode ser adquirido no Japão, mas por ser um mercado longínquo e com regras comerciais diferentes, poderá levar algum tempo a apresentar novos produtos.”

“Em Nova Iorque, a Corque Design apresenta mobiliário, como mesas, cómodas, cadeiras, e assentos com preços entre os 980 euros e os 2400 euros, mas também pequenos objectos e acessórios como castiçais e bases.”

Ana J.

Fonte: Público 13/5/2011