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31/07/11

"Estratégia de colaboração deve estar baseada na comunicação"


CIO da Cisco, Rebecca Jacoby, aconselha ainda gestores de TI a buscarem parceria para que toda empresa compre a ideia

 
Você tem um projeto de colaboração em sua empresa? Ele funciona? A adesão está dentro daquilo que você tinha projetado? Talvez seus problemas com esse tipo de iniciativa estejam na base do trabalho. CIO de uma companhia que vende a ideia de colaboração e vídeo para todo o mundo, Rebecca Jacoby, há dois anos e meio comandando a TI da Cisco, afirma que se fosse para dar dicas aos gestores de tecnologia de outros setores a primeira delas seria basear todo o projeto numa comunicação eficiente.

“A estratégia de colaboração deve estar baseada na comunicação com toda a companhia. Há diversas coisas que podem ser feitas por meio da colaboração. Mas o principal é a comunicação”, pontua. Como boa representante da Cisco, Rebecca lembra que as coisas têm mudado rapidamente e que as ferramentas de vídeo têm dado suporte para essas mudanças, especialmente para dar agilidade aos processos de negócio. “Para mim, por exemplo, tem sido uma incrível ferramenta de produtividade. Eu uso para streaming, encontros via web. As pessoas precisam reconhecer isso quando elaboram uma estratégia de colaboração.”

De acordo com a executiva um segundo ponto importante nesses projetos é o que você irá comunicar, o que quer dizer com toda a estratégia. “Temos uma estratégia de abraçar diversas situações. Oferecemos a tecnologia e eles (os departamentos) trazem essas colaborações de outras áreas. A TI mostra a viabilidade técnica também. Você precisa fazer com que toda a empresa compre a ideia. Além disso, você não pode descrever como uma solução técnica. É algo maior.”

Ao citar exemplos de sua rotina, ela frisa que a colaboração, de forma geral – e vídeo, especificamente -, é baseada em economia de tempo. “Dia desses, por exemplo, contratei um vice-presidente de tecnologia para Bangalore (Índia) por meio de telepresença. Ninguém precisou fazer uma viagem de avião e você consegue estabelecer um bom nível de confiança com essa ferramenta, algo que não conseguiria por telefone. Se eu tivesse que ficar agendando voos para essa contratação seria um pesadelo. Falamos aqui de tempo, de estratégia de negócio, de processo e a máxima de que tempo é dinheiro nunca muda.”

Ana J.
Fonte: informationweek

Nota: artigo conforme a fonte