“Para além do número de oportunidades profissionais [em
Angola] ser francamente superior ao da maioria dos países europeus, as
remunerações pode ser até 40% superiores em empresas angolanas”, assevera
Edvaldo Fonseca, presidente da Associação de Estudantes Angolanos em Portugal
(AEA), em declarações ao Expresso.
Engenharia, Economia, Gestão, Direito e Marketing são algumas
das áreas em que o país africano tem falta de mão-de-obra qualificada.
Embora não haja números oficiais, segundo as estimativas da
AEA, há 15 mil angolanos a estudar em Portugal. E, para Edvaldo Fonseca, trazer
este jovens de volta ao seu país “trará consigo todo o know-how profissional e
académico que adquiriram, em muitos casos ao longo da última década, que
permitirá potenciar ainda mais a capacidade de crescimento da nação angolana”.
Angola aposta na formação superior da população dentro de
portas, como uma das suas apostas no desenvolvimento do país, “porque há a
noção de que o crescimento só será sustentável se for acompanhado por uma
formação geral da população e porque o acesso à qualificação diminui as
disparidades socio-económicas e cria oportunidades de crescimento pessoal e
social”, explica o presidente da AEA.
Ana J.
Fonte: RHPortugal