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22/09/11

Indústria do golfe em Portugal facturou 95,3 milhões de euros em 2010


Foto: Monte Rei Algarve


A indústria do golfe em Portugal facturou 95,3 milhões de euros (ME) em 2010, menos 6,5% do que no ano anterior, concluiu a Deloitte, no Relatório Anual da modalidade.
Este estudo, feito para o Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG), a que a Lusa teve acesso, salienta que a indústria apresentou “resultados totais negativos de 10,5 milhões de euros, antes de juros e impostos”.
Nos 80 campos em funcionamento, registou-se uma quebra de 82.546 euros no valor médio por campo das receitas totais, que se fixou, em 2010, em 1.191.602 euros.
De acordo com o relatório, o Algarve, que detém 46% dos campos, foi onde a receita média angariada foi mais elevada (1.520.091 euros), quase o triplo da rentabilidade média dos campos da região de Lisboa (605.328 euros). No entanto, o custo operacional médio de cada campo ascende a 1.322.173 euros (menos 5,6% do que em 2009).

Calculando que tenham sido feitas 1.917.200 voltas nos campos portugueses, das quais apenas 54.640 por cortesia, a Deloitte afirma que cada uma gerou 50 euros de receita média, menos dois euros que em 2009, representando 71,2%  dos proveitos totais.

Em 2010, os golfistas estrangeiros voltaram a liderar o número de voltas realizadas (1.591.276 contra 325.924 de portugueses), apesar de os jogadores lusos já representarem mais de metade das voltas realizadas na região de Lisboa (65,4%).

Os campos portugueses são procurados principalmente pelos mercados do Reino Unido, com 47,8 por cento dos jogadores, Alemanha (10,5%) e Escandinávia (7,3%), que no total representam 71,6% das voltas comercializadas.

A Deloitte calcula ainda que o golfe, sem “outsourcing”, empregue 2.560 colaboradores, numa média de 32 por cada campo. No Algarve, este número ascende aos 38 por cada campo.

Ana J.
Fonte: artigo da Inovação & Marketing
Imagem Google