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26/09/11

NÃO HÁ CRISE NAS VIAGENS DE NEGÓCIOS



“As viagens de negócios aumentaram ligeiramente na primeira metade deste ano, em Portugal, face ao mesmo período do ano passado.”

 O ano de 2009 foi de crise houve uma quebra das viagens de negócios, em 2010 uma recuperação e este ano há um ligeiro aumento ou uma estagnação, disse à Lusa Frederic Frere do grupo português TravelStore, especializado na gestão de viagens profissionais (business travel) e na organização de eventos corporativos.

Segundo a fonte, “há uma atitude mais guerreira das empresas em se internacionalizarem porque sabem que no mercado interno vão ter grandes dificuldades”, adiantou aquele responsável.

 Brasil e Angola são os mercados mais procurados pelos homens de negócios, seguidos pela China e outros países europeus.

 Frederic Frere admite que, actualmente, a Travelstore – que está associada à American Express – tenha uma quota de mercado em Portugal de 10,5%.

Citando a fonte,”com base na análise do nosso departamento de market research, em 2008 tínhamos uma quota de mercado de 5,93% e no ano seguinte de 6,15%. Neste momento estimamos que a Travelstore-American Express detenha uma quota de mercado superior a 10,5%, reforçando a nossa liderança no segmento das viagens de negócio”.

Este ano, a Travelstore registou um crescimento de 48% nas vendas totais, face ao volume do ano anterior, um resultado que a empresa diz refletir a «entrada» da empresa em Angola, onde abriu escritórios em meados do ano passado e que está já a registar «um franco desenvolvimento».

Expurgando esses resultados de Angola desta análise, em Portugal o crescimento nas vendas totais da Travelstore é de 26%, em resultado de um aumento da carteira de clientes e de uma maior receita média por cliente.

Adianta ainda que,“Julho foi um mês normal, ou o melhor mês de vendas desde a criação da Travelstore, o que pode indicar que as empresas não fecharam durante esse mês, ao contrário do habitual”.

Mas, apesar do aumento de 26% das vendas totais, o número de transacções da Travelstore só aumentou de cerca de 3%, o que traduz uma subida do valor médio das transacções de cerca de 22%, que se regista principalmente no número de voos para fora da Europa.

Em tempos de crise, embora as empresas não viagem menos, procuram preços mais baratos: «As empresas reservam cada vez mais as viagens mais cedo, planeando as viagens com antecedência de forma a poderem beneficiar de tarifas mais baixas».

Os dados da Travelstore mostram que, em 2010, as empresas compravam a viagem em média 16 dias antes da partida e este ano a média passou para 18 dias antes, uma alteração significativa tendo em conta que o contexto das viagens profissionais obriga geralmente a uma flexibilidade maior do que nas viagens particulares.

 Ana J.
Fonte: Inovação & Marketing