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18/09/11

Turismo mundial bate recorde no 1º semestre, somando 440 milhões de turistas


O turismo mundial cresceu 4,5% entre Janeiro e Junho em comparação com o mesmo período de 2010 batendo recorde de 440 milhões de turistas, o que confirma, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), que apesar dos múltiplos desafios o mercado consolida a recuperação iniciada em 2010.
Segundo a fonte, o aumento de turistas de viagens internacionais ajusta-se em grande medida à previsão inicial divulgada pela OMT no início de 2011, que apontava para um aumento entre 4% e 5% para o ano, ou seja, uma taxa ligeiramente superior a 4%, considerada média de longo prazo.
Após um semestre muito positivo, a OMT advertiu, no entanto, que no resto do ano esse aumento poderá ser mais moderado, visto que a incerteza é crescente nos últimos meses, reduzindo o desenvolvimento das empresas e a confiança dos consumidores.
“Para o secretário-geral, Taleb Rifai, é preciso ser cauteloso já que a economia mundial dá sinais de instabilidade e nervosismo crescentes, por isso que recuperar crescimento económico sustentado e equilibrado continua sendo o grande desafio”, refere a fonte.

A OMT destaca que, com crescimento de 4,3%, as economias ricas mantiveram neste ano o ritmo de crescimento e estão a aproximar-se da taxa de 4,8% registados pelos países emergentes, que lideraram o crescimento do turismo internacional nos últimos anos.
A tendência reflecte uma queda de 11% e de 13% no Médio Oriente e no Norte da África, respectivamente, devido à instabilidade política de alguns países da região, assim como o ligeiro arrefecimento do crescimento de alguns destinos asiáticos depois de 2010.

Para a OMT, os resultados dos últimos meses mostram que em destinos como o Egipto, Tunísia e Japão, o recuo da demanda está a inverter-se, por isso pede apoio contínuo a estes países que “estão nesta quarta-feira plenamente preparados para receber visitantes do mundo todo”.
A Europa atingiu melhores resultados do que o previsto, com um aumento de 6%, entre outras razões pela redistribuição temporária das viagens norte-africanas e do Oriente Médio rumo à Europa meridional e mediterrânea, com 7%. Contribuíram também para a recuperação da região setentrional europeia (7%) e a da Europa Central e do Leste (9%).

No que refere às Américas registaram crescimento ligeiramente superior à média mundial, de 6%, sendo especialmente notáveis os resultados da América do Sul, com crescimento de 15%. Comparativamente, a região da Ásia e do Pacífico cresceu a ritmo mais lento, de 5%, mas o suficiente para consolidar o extraordinário aumento de 13% registado em 2010.
No que concerne à receita do turismo internacional, afectada pela crise do biénio 2008-2009 depois de uma lenta recuperação em 2010, tudo indica que neste ano deva registar uma melhoria.

 Ana J.
Fonte: Época Negócios