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27/01/12

DIÁRIOS DE UM TURISTA DIGITAL


1# Always Connected, Always On

Hoje em dia, estar de férias já não quer dizer estar desligado do mundo, o que significa que a toda a hora são partilhados conteúdos, online, feitos comentários positivos/negativos a relatar a experiência, tem-se mais acesso aos hotéis, equipamentos, mapas, booking apps, etc.

2# The Social Travellers

O Social Commerce ganha cada vez mais relevância nesta categoria. A Expedia já se juntou à Groupon (e a tendência deverá crescer), usando em complemento as redes sociais e as suas potencialidades tecnológicas para comunicar e implementar estas promoções.

3# Last Minute Deals

As promoções de última hora já não são novidade e com tanta oferta é importante estar presente nas diferentes plataformas de pesquisa. O Twitter pode tornar-se um bom canal para utilizar, bem como a presença em mobile booking apps. O e-mail marketing continua ser um bom alerta para fazer o click na cabeça das pessoas. E para os espíritos livres, os Specials do Foursquare podem ser um bom gerador de tráfego.

4# Everytime, Everywhere, EveryNow

Por falar em múltiplas plataformas, o mobile torna-se obrigatório, sobretudo com a crescente adesão das cidades ao wi-fi gratuito. Um site construído numa tecnologia que se tornou obsoleta, não optimizado para os diferentes sistemas operativos, impossível de navegar e que demora muito a carregar torna-se uma boa forma de não conseguir clientes.

5# S.O.S (Search Optimization Strategy)

O Google lançou recentemente duas novas ferramentas que prometem abanar o mundo: Flight Search e Hotel Finder. Com a web semântica a ganhar cada vez mais terreno, a necessidade de ter uma boa estratégia de optimização de pesquisa torna-se fulcral. Por outro lado, ao maior motor de pesquisa do mundo junta-se a maior poule de críticos do mundo. E como mostra o sucesso do Booking.com ou do TripAdvisor, acreditamos mesmo naquilo que os utilizadores prévios nos dizem, mesmo que se trate de completos estranhos. O risco é muito menor.

6# Experience Curators

No oposto da corrente os viajantes que procuram, mais do que uma viagem, uma experiência. Criam-se assim comunidades online para nichos, cuja vantagem competitiva é vender os serviços de Especialistas de Viagens Premium, desenhando experiências à medida. Outras comunidades premium restringem o acesso a um perfil de membros ou pedem o pagamento de um valor de jóia.

A Jetsetter, a Small World ou a Kiwi Collection assumem-se como as novas agências de viagens, com um valor acrescentado – o poder dos grupos de referência e um posicionamento de luxo.

7# Modern Storytelling

As cidades devem encarar os turistas como consumidores.

O que significa posicionar-se como produtos. A isto chamamos City Branding. O branding tem sempre uma boa história. A campanha “Best Job in the World” na Austrália – também divulgada nas páginas desta revista –, transformou-se num ícone pela forma como envolveu milhões de pessoas. Um processo de recrutamento para guardador de uma ilha tornou-se a plataforma criativa para promover Queensland. E, claro, o digital permitiu que ganhasse instantaneamente uma escala mundial. Para além de colocar no papel principal potenciais turistas de todo o mundo.

Nota: este artigo foi escrito com base nas “Top 5 predictions for 2012” no blogue do parceiro GuestCentric.

Ana J.
Fonte: Revista de Turismo de Lisboa