1# Always Connected, Always On
Hoje em dia, estar de férias já não quer dizer estar desligado
do mundo, o que significa que a toda a hora são partilhados conteúdos, online,
feitos comentários positivos/negativos a relatar a experiência, tem-se mais
acesso aos hotéis, equipamentos, mapas, booking apps, etc.
2# The Social Travellers
O Social Commerce ganha cada vez mais relevância nesta categoria.
A Expedia já se juntou à Groupon (e a tendência deverá crescer), usando em
complemento as redes sociais e as suas potencialidades tecnológicas para comunicar
e implementar estas promoções.
3# Last Minute Deals
As promoções de última hora já não são novidade e com tanta
oferta é importante estar presente nas diferentes plataformas de pesquisa. O
Twitter pode tornar-se um bom canal para utilizar, bem como a presença em mobile
booking apps. O e-mail marketing continua ser um bom alerta para fazer o click na
cabeça das pessoas. E para os espíritos livres, os Specials do Foursquare podem
ser um bom gerador de tráfego.
4# Everytime, Everywhere, EveryNow
Por falar em múltiplas plataformas, o mobile torna-se obrigatório,
sobretudo com a crescente adesão das cidades ao wi-fi gratuito. Um site
construído numa tecnologia que se tornou obsoleta, não optimizado para os
diferentes sistemas operativos, impossível de navegar e que demora muito a
carregar torna-se uma boa forma de não conseguir clientes.
5# S.O.S
(Search Optimization Strategy)
O Google lançou recentemente duas novas ferramentas que prometem
abanar o mundo: Flight Search e Hotel Finder. Com a web semântica a ganhar cada
vez mais terreno, a necessidade de ter uma boa estratégia de optimização de pesquisa
torna-se fulcral. Por outro lado, ao maior motor de pesquisa do mundo junta-se
a maior poule de críticos do mundo. E como mostra o sucesso do Booking.com ou
do TripAdvisor, acreditamos mesmo naquilo que os utilizadores prévios nos
dizem, mesmo que se trate de completos estranhos. O risco é muito menor.
6# Experience Curators
No oposto da corrente os viajantes que procuram, mais do que
uma viagem, uma experiência. Criam-se assim comunidades online para nichos,
cuja vantagem competitiva é vender os serviços de Especialistas de Viagens
Premium, desenhando experiências à medida. Outras comunidades premium restringem
o acesso a um perfil de membros ou pedem o pagamento de um valor de jóia.
A Jetsetter, a Small World ou a Kiwi Collection assumem-se
como as novas agências de viagens, com um valor acrescentado – o poder dos
grupos de referência e um posicionamento de luxo.
7# Modern Storytelling
As cidades devem encarar os turistas como consumidores.
O que significa posicionar-se como produtos. A isto chamamos
City Branding. O branding tem sempre uma boa história. A campanha “Best Job in
the World” na Austrália – também divulgada nas páginas desta revista –,
transformou-se num ícone pela forma como envolveu milhões de pessoas. Um
processo de recrutamento para guardador de uma ilha tornou-se a plataforma criativa
para promover Queensland. E, claro, o digital permitiu que ganhasse
instantaneamente uma escala mundial. Para além de colocar no papel principal
potenciais turistas de todo o mundo.
Nota: este artigo foi escrito com base nas “Top 5 predictions
for 2012” no blogue do parceiro GuestCentric.
Ana J.
Fonte: Revista de Turismo de Lisboa
Nota: artigo original http://www.guestcentric.com/category/guestcentric_blog/