Em breve as pessoas poderão experimentar virtualmente roupa
em casa
Os consumidores têm cada vez menos tempo para ir às compras.
Talvez venham mesmo a deixar de ir às lojas, porque terão uma experiência de
compra melhor em casa. Quem o defende é Bryan Eisenberg, especialista em online
marketing e autor de livros como “Waiting for Your Cat to Bark”, “Always Be
Testing” e “Call to Action”. De acordo com o profissional, e a par do tempo que
vai escasseando na vida dos consumidores, as experências de loja não são
diferentes, e há dispositivos que, em breve, permitirão experimentar roupa em
casa virtualmente, por exemplo.
Eisenberg, citado pela Exame brasileira, acredita que a
tendência de mudança não é de agora, mas o retalho mantém-se praticamente igual
desde que foi inventado. «Temos que olhar para a Google Wallet [app mobile que
armazena os dados dos cartões de crédito nos smartphones]. Muitas pessoas já
consideram e estão a utilizar o pagamento mobile», salientou Bryan Eisenberg.
Para breve está a integração dos smartphones com a TV,
chamando a si um papel de cada vez maior destaque na vida dos consumidores. Sem
esquecer que os media estão a seguir o caminho digital. «Os anúncios em
revistas já mostram vídeos quando fazemos o scanner do QR Code», lembra o
profissional. «Mais de 50% das decisões de compra têm sido influenciadas por
smartphones», continua, destacando como exemplo o caso da Tesco, que criou uma
loja virtual no metro, na Coreia do Sul.
«As pessoas estão cada vez mais ocupadas. O que estamos a
fazer para facilitar as suas vidas?», questionou. «Se não for oferecida uma
experiência diferente, as pessoas comprarão online», alertou. O caminho para
mudar esta realidade é, como adianta Bryan Eisenberg, adoptar um comportamento
semelhante ao de empresas como Apple, Amazon, Google, Zappos e Best Buy, que na
procura de proximidade com o consumidor, testam frequentemente novos moldes de
negócio que visam ajudar as pessoas.
Veja o vídeo sobre a loja virtual da Tesco.
Ana J.
Fonte: artigo da Marketeer