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20/01/12

Poderão as lojas ficar desertas no futuro?


Em breve as pessoas poderão experimentar virtualmente roupa em casa

Os consumidores têm cada vez menos tempo para ir às compras. Talvez venham mesmo a deixar de ir às lojas, porque terão uma experiência de compra melhor em casa. Quem o defende é Bryan Eisenberg, especialista em online marketing e autor de livros como “Waiting for Your Cat to Bark”, “Always Be Testing” e “Call to Action”. De acordo com o profissional, e a par do tempo que vai escasseando na vida dos consumidores, as experências de loja não são diferentes, e há dispositivos que, em breve, permitirão experimentar roupa em casa virtualmente, por exemplo.

Eisenberg, citado pela Exame brasileira, acredita que a tendência de mudança não é de agora, mas o retalho mantém-se praticamente igual desde que foi inventado. «Temos que olhar para a Google Wallet [app mobile que armazena os dados dos cartões de crédito nos smartphones]. Muitas pessoas já consideram e estão a utilizar o pagamento mobile», salientou Bryan Eisenberg.

Para breve está a integração dos smartphones com a TV, chamando a si um papel de cada vez maior destaque na vida dos consumidores. Sem esquecer que os media estão a seguir o caminho digital. «Os anúncios em revistas já mostram vídeos quando fazemos o scanner do QR Code», lembra o profissional. «Mais de 50% das decisões de compra têm sido influenciadas por smartphones», continua, destacando como exemplo o caso da Tesco, que criou uma loja virtual no metro, na Coreia do Sul.

«As pessoas estão cada vez mais ocupadas. O que estamos a fazer para facilitar as suas vidas?», questionou. «Se não for oferecida uma experiência diferente, as pessoas comprarão online», alertou. O caminho para mudar esta realidade é, como adianta Bryan Eisenberg, adoptar um comportamento semelhante ao de empresas como Apple, Amazon, Google, Zappos e Best Buy, que na procura de proximidade com o consumidor, testam frequentemente novos moldes de negócio que visam ajudar as pessoas.

Veja o vídeo sobre a loja virtual da Tesco.



Ana J. 
 Fonte: artigo da Marketeer