Fique a par das cinco tendências emergentes na Comunicação
Social
Os meios sociais alteraram, de forma significativa, a maneira
como as agências e os seus clientes pensam as campanhas de relacionamento com o
consumidor. Do mesmo modo, foi também alterada a forma de relacionamento das
agências com o seu público-alvo. Com base nestas premissas, o Departamento de
Relações Públicas da Worldcom, rede mundial de agências de Comunicação e
Relações Públicas, pediu aos seus parceiros para partilharem ideias sobre a
evolução do papel da comunicação social como ferramenta de relacionamento com
os consumidores, bem como as tendências que poderão alterar a forma como estes
estarão incorporados nas campanhas de sensibilização em 2012.
«Os consumidores querem apenas receber a comunicação que lhes
interessa - tudo o resto é ignorado ou desconsiderado. O futuro do mercado das
Relações Públicas passa por encontrar novas maneiras de tornar as mensagens
relevantes para os consumidores, alcançando-os através dos canais mais
assertivos», defende em comunicado Will Ostedt, presidente do Departamento de
Práticas do Consumidor da Worldcom e vice-presidente de Departamento de
Marketing da Pollack PR de Los Angeles.
Fique a par das cinco tendências emergentes na Comunicação
Social que afectarão as abordagens ao consumidor, apontadas pelos parceiros da Worldcom
na EMEA - Europa, Médio Oriente e África, Ásia Pacífico e regiões da América.
Localização, Localização, Localização: O Departamento de
Práticas do Consumidor da Worldcom deu conta de uma mudança para programas de
Comunicação Social mais localizados, de forma a poderem acompanhar a par e
passo o consumidor. Estes programas não são apenas destinados a envolver os
consumidores e incentivá-los a partilhar o seu “brand love” com outros, mas
pretendem também partilhar o seu dinheiro com o revendedor local.
Filtragem de ruído: Os clientes estão a aprender a maximizar
as ferramentas dos meios sociais para responder às suas necessidades pessoais,
começando por eliminar o ruído.
A necessidade fundamental de filtrar informações, aliada aos
sistemas emergentes de filtragens como o Google +, em que a informação mostrada
é cada vez mais determinada pelo comportamento passado e/ou desejo pessoal do
utilizador, faz com que as agências tenham que encontrar frequentemente novas
maneiras de estar presentes nas comunicações autorizadas e novas formas para
serem vistas e ouvidas. As agências terão, igualmente, de se empenhar em passar
conteúdos relevantes para um público mais identificado.
Profundidade em detrimento de amplitude: O arranque dos meios
sociais levou a maioria dos clientes a lutar para alargar as suas redes
sociais, esforçando-se por angariar o maior número de amigos e seguidores, sem
respeitar as barreiras de privacidade nem os seus interesses e sistemas de
crenças. Em 2011, assistiu-se a uma mudança significativa, quando a
profundidade das redes de consumo ganhou peso face à sua amplitude. De facto, o
Departamento de Práticas do Consumidor da Worldcom tem vindo a assistir à
limitação, por parte dos consumidores, do seu relacionamento com as pessoas e
com as marcas que melhor se relacionam com o seu estilo de vida pessoal,
confinando-se a redes sociais de nicho adaptadas aos seus interesses.
Telemóvel é o novo PC: O aumento drástico de smartphones,
tablets, eReaders e dispositivos móveis informatizados, ao longo dos últimos
dois anos, modificou a forma como os consumidores interagem. O consumidor
moderno está sempre conectado, interagindo em tempo real e vetando a relevância
da parte da informação que lhe interessa, numa base permanente. Devido a esta
tendência, as marcas e produtos também precisarão de estar conectados em todos
os momentos e a interagir em tempo real com os seus clientes.
Aparecimento do Twitter: O lançamento do iOS 5 da Apple em
2011, foi recebido com grande entusiasmo, devido ao novo sistema de operação
“bells and whistles”, pelos utilizadores de telemóveis Apple e impulsionou
outros a trocar os seus dispositivos para o iOS5. Apesar de toda a discussão, o
facto é que o iOS5 fornece aos utilizadores uma integração directa com o
Twitter.
Tendo as redes sociais uma origem semelhante ao sistema
operativo dos telemóveis computorizados, conduzem a uma aceitação mais ampla do
Twitter como uma funcionalidade de utilização diária e aumenta a actividade dos
utilizadores da rede social.
Ana J.
Fonte: artigo da Marketer